Estrogênios de origem não natural podem ser encontrados em componentes usados na fabricação de plásticos policarbonados, pesticidas, ou ainda seus metabólitos, que adquirem atividade estrogênica quando cloretados.
Um exemplo destas substâncias é a família das dioxinas, compostos originados da combustão de poluentes que podem se depositar em tecido gorduroso, recurso que evita a sua metabolização, possibilitando o acúmulo em grande quantidade no organismo e uma liberação lenta, durante anos.
São biológica e ecologicamente persistentes, com vida média estimada de sete anos no corpo humano. Formadas durante a produção de vários compostos clorados e em diferentes processos de combustão (refino de petróleo, combustão de combustíveis fósseis, erupção vulcânica, incêndios florestais e cigarro), podem ser associados não apenas à presença da doença, mas também à sua gravidade.